top of page

Projetos concluídos

SE O CURRÍCULO NÃO TEM FUNDAMENTOS FIXOS. SE APRENDER É ACONTECIMENTO, COMO AVALIAR?

Descrição: Em um contexto em que a avaliação tem sido sobrevalorizada como a solução para todos os problemas da aprendizagem, este estudo é proposto como possibilidade de contribuição alternativa para a reflexão sobre a avaliação baseada numa abordagem pós-estruturalista e pós-fundacionalista em que a articulação conhecimento-currículo-avaliação estruturada em bases realistas é interpelada de uma perspectiva discursiva em que o conhecimento é assumido como produção discursiva que se processa no campo de disputas pelo poder, uma compreensão de conhecimento que sustenta a concepção de currículo como espaçotempo de enunciação cultural que abala as formas pelas quais a relação ensino-aprendizagem tem sido concebida no campo da Didática e que tende a favorecer a ideia dessa relação como transmissão linear. No estudo, essa perspectiva de ensino como instrumentalização do conhecimento é abandonada para que seja possível pensar o aprender como processo singular de subjetivação que não pode ser definitivamente controlado ou submetido a regras definidas a priori; aprender entendido como o acontecimento derridiano, como aquilo que escapa às tentativas de calculabilidade. O desafio então é pensar a avaliação com base nesses pressupostos, avaliação como ação arbitrária necessária e impossível. Essas reflexões orientam a pesquisa empírica de natureza qualitativa que elege as narrativas de licenciandas em Pedagogia como material empírico a ser investigado com o objetivo de investigar sentidos de avaliação escolar articulados nas narrativas sobre a avaliação desses sujeitos em seus processos de formação. As narrativas são tomadas como processo de ressignificação da experiência vivida, implicadas nas relações com o outro e carregadas de significados. Ou seja, também são parte dos processos de subjetivação.Palavras-chave: teoria do discurso, pós-estruturalismo, currículo, avaliação da aprendizagem, avaliação em larga escala, responsabilização.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (5) . Integrantes: Talita Vidal Pereira - Coordenador / Teresa Cristina Oliveira Araújpo - Integrante / Anna Clara Rodrigues Sondahl Bibiani - Integrante / Roberta Avoglio Alves Oliveira - Integrante / Márcio Bernardino Sirino - Integrante / Gabriel Santos da Silva - Integrante / Pedro Ferreira de Lima Crespo - Integrante / Millena Soares Figueiredo - Integrante / MATHEUS SALDANHA - Integrante / Paloma Christine Chagas Moreira - Integrante / Allan Rodrigo Moura dos Reis Lopes - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Bolsa / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Bolsa.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM SEM COMPROMISSO COM ACCOUNTABILITY: como a formação inicial tem enfrentado esse desafio?

Descrição: Esse projeto se insere em um conjunto de reflexões desenvolvidas no campo do currículo, a partir de uma perspectiva discursiva e pós-estruturalista para pensar os fenômenos educacionais. O objetivo é investigar se, e como, as propostas curriculares dos cursos de Licenciatura têm incorporado o desafio de formar docentes capazes de refletir sobre a avaliação a partir de uma lógica menos comprometida com a accountability. O estudo se justifica em um contexto em que as políticas de avaliação em larga escala, associadas com políticas de responsabilização, têm favorecido a proliferação de sentidos excludentes de avaliação com forte impacto no funcionamento da escola e no trabalho docente. Formas de pensar a avaliação e consequentemente, o currículo, identificadas com a lógica do controle, da padronização e, nesse movimento, contribuindo para o bloqueio das diferenças culturais na escola. Práticas de avaliação excludentes que foram muito questionadas pelo campo educacional, principalmente a partir da década de 1970 e que produziram reflexões que apontavam para a necessidade de uma proposta de avaliação mais formativa e processual. O estudo se organiza como um investimento teórico para, operando de uma perspectiva desconstrucionista, possibilitar a reativação de sentidos de avaliação que têm sido bloqueados na medida em que as políticas de avaliação articuladas as políticas curriculares, têm intensificado as práticas avaliativas excludentes, na direção oposta daquela acumulada por pesquisadores reconhecidos por suas reflexões acerca da complexidade implicada na avaliação da aprendizagem. O estudo toma como material empírico as ementas dos cursos de Licenciatura em Pedagogia, Matemática e Letras (Língua Portuguesa) de Universidades Públicas localizadas na região metropolitana do Rio de Janeiro (UERJ, UFRJ, UFF e UFRRJ) buscando analisar como e se as propostas dos cursos incorporam a avaliação da aprendizagem como componente curricular frente aos desafios que se colocam para a escola. Palavras-chave: teoria do discurso, pós-estruturalismo, currículo, avaliação da aprendizagem, avaliação em larga escala, responsabilização. Projeto Financiado Pela FAPERJ; Jovem Cientista do Nosso Estado (2018-2020) Projeto Financiado pelo Programa Prociência UERJ/FAPERJ (2018-2020) Projeto Financiado pelo Edital Universal CNPq faixa A (2019-2021). Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (4) . Integrantes: Talita Vidal Pereira - Coordenador / Maria Carolina Neves Lopes - Integrante / Monique Agnes Rodrigues de Moraes - Integrante / Samuel Barreto dos Santos - Integrante / Edilson Barroso Gomes - Integrante / Hermínio Ernesto Nhantumbo - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Bolsa / Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Bolsa / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. Número de produções C, T & A: 26

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS AO CONHECIMENTO ESCOLAR QUE ORIENTAM OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DOS(AS) FUTUROS(AS) PEDAGOGOS

Descrição: A pesquisa se insere no âmbito dos estudos que vem sendo realizados no campo do currículo e que tem como pano de fundo a problematização das formas de conceber os processos de organização e funcionamento das práticas escolares e suas implicações com os processos formativos em geral e da formação docente em especial. Processos que também orientam propostas e políticas curriculares em curso. São reflexões produzidas a partir das contribuições de aportes pós-estruturalistas com destaque para a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau. No estudo currículo é assumido como processo de enunciação de sentidos, como espaço/tempo de fronteira cultural tal qual formulado por Elizabeth Macedo a partir das contribuições de Homi Bhabha. Dessa forma, o objetivo da pesquisa é a desnaturalização/problematização dos sentidos de currículo, de conhecimento e de cultura articulados nos processos de subjetivação de estudantes do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (UERJ/FEBF), analisando em que medida esses sentidos podem contribuir para a manutenção de representações idealizadas de escola, de professor/a e de aluno/a que são muitos frequentes no campo da educação em geral. Representações que, como sugere Laclau (1998), são construções discursivas incompletas e carregadas de ambiguidades. O estudo se justifica pela necessidade de compreender que sentidos de currículo podem estar ou não contribuindo no processo de desenvolvimento de práticas pedagógicas que incorporem, de fato e de direito, a multiplicidade de culturas que circulam no interior das escolas, apontando para a necessidade de superar concepções que se sustentam em dualidades identitárias fixas: saberes acadêmicos/ saberes populares; global/ local, universal/ particular; bom ensino/ mau ensino que se contribuem para silenciar as diferenças ou, no limite, permitindo o seu reconhecimento, desde que subordinadas à particularidade definida como ideal. Sem a pretensão de elaborar novas generalizações totalizantes e, em consequência novas dualidades, o estudo pretende analisar sentidos atribuídos ao conhecimento escolar e ao currículo ao longo do processo de formação dos pedagogos e pedagogas, assumindo que eles são permanentemente negociados e traduzidos (BHABHA, 2007). Um processo incessante que favorece múltiplos e diferenciados processos de subjetivação profissional. Processos que não podem ser previamente fixados e que também não podem ser plenamente acessados dando conta de explicar todas as decisões dos sujeitos a priori. Projeto financiado pelo Edital Universal do CNPq/2014. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (6) / Mestrado profissional: (0) / Doutorado: (1) . Integrantes: Talita Vidal Pereira - Coordenador / Teresa Cristina Oliveira Araújpo - Integrante / Diana dos Santos Carmo da Silva - Integrante / Jefferson Antonio Nunes de Santana - Integrante / Renata Leite de Oliveira - Integrante / Rafaela Bravo - Integrante / Anna Clara Rodrigues Sondahl Bibiani - Integrante / Alexsandra Lima dos Santos - Integrante / Aloana de Oliveira Pereira - Integrante / Paola Carla da Silva Santos - Integrante. Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. Número de produções C, T & A: 28

Contato

  • Youtube
  • Instagram

Vinculação

logo Proped.png

Financiamento

cnpq-logo.png
bottom of page